terça-feira, 2 de julho de 2013

Meu dever!

"O dever que assumi pode ser assim dividido em subdeveres, do mais geral para o mais particular:

1. Buscar a verdade da existência e, gradativamente (porque ninguém é de ferro), integrá-la na minha vida de todos os dias.

2. Expor com clareza e sinceridade os resultados da minha busca, por modestos que sejam, enfatizando seus limites e deixando espaço para correções possíveis.

3. Fornecer a um grupo mais próximo de pessoas – leitores e alunos – os instrumentos de que precisem para entregar-se a busca semelhante.

4. Educar o maior número possível de brasileiros para que possam talvez, amanhã ou depois, restaurar a cultura nacional e tirar o país da abjeção intelectual e moral em que mergulhou. Caso não possam fazê-lo, pelo menos cada um terá saído pessoalmente do lamaçal.

5. Analisar periodicamente a situação política e cultural do país, para que os melhores esforços não se dissolvam no vendaval de alucinações em que se tornou o “debate nacional”.

Se, nos resultados do meu trabalho, algum servidor de uma “causa” julgar que encontrou algo que seja útil a ela, que faça bom proveito, mas não me inscreva nela, por linda e promissora que pareça. Faço a minha parte sem expectativa nenhuma de que se integre numa corrente maior e produza resultados que estão além da minha competência e até da minha imaginação."

                            Olavo de Carvalho.


Preciso acrescentar alguma coisa? Creio que não.
Cansei do processo de me fazer entender, agora faço o meu caminho. Se alguém achar que é bom; siga-o (o caminho, não a mim), caso contrário, vá cuidar da sua vida e não encha o meu saco. 


Ipse dixit.



Fonte: Midia Sem Máscara - Causa e dever: Um rascunho - Olavo de Carvalho
Link: http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/14279-causa-e-dever-um-rascunho.html

sábado, 29 de junho de 2013

Eu Também Vou Reclamar!

"E todo mundo explica tudo,
 Como a luz acende, 
 Como o avião pode voar"
Raul Seixas - Eu também vou reclamar

Putz... é que eu já tô de saco cheio!!!

Parem o Mundo que Eu Quero Descer!

Que Saco!!!

Tudo tão igual, mórbido e fúnebre.


"Dois problemas se misturam
A verdade do Universo
A prestação que vai vencer"


 Ipse dixit

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Deputada Cidinha Campos - Discurso

 
 
Hino da Independência.
            (Refrão)

"Brava Gente, Brasileira,
Longe vá, Temor Servil,
Ou Ficar a Pátria Livre,
Ou Morrer Pelo Brasil"

Deixe de Ser Trouxa - Luiz Carlos Prates

 


Hino da Independência.
            (Refrão)

"Brava Gente, Brasileira,
Longe vá, Temor Servil,
Ou Ficar a Pátria Livre,
Ou Morrer Pelo Brasil"

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Gerir a Coisa Pública com Retidão - O Exempĺo.



É preciso dizer mais alguma coisa? Creio que não! Leia os versos abaixo e mude os rumos da nossa Nação.

        
                     HINO NACIONAL

                            Parte 1
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Leia, estude, pesquise...
Aprenda a ter Real Liberdade e Real Felicidade.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Meu Caro Amigo - Chico Buarque



Essa foi uma das canções que Chico Buarque fez na ditadura. Ela é uma carta em forma de música e foi composta para o seu amigo Augusto Boal e sua esposa Cecília, um dos maiores dramaturgos brasileiros, quando esse estava exilado em Lisboa, Portugal. Nela, Chico retrata a situação em que se encontrava o Brasil, sob a pressão da ditadura militar. A canção foi lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado Meus Caros Amigos, do ano de 1976.


Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando e também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PAI, COMEÇA O COMEÇO!



Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se: “Pai, começa o começo!”

Instituto Bert Hellinger BrasilCentral

Mensagem enviada através de email por Yetti Valença
Este texto não é de minha autoria, mas bem que gostaria que fosse, portanto...
Pai, começa o começo...